Gritos incessantes em um lugar sórdido e escuro.
Sim, eles me assustam.
Sob a tampa de um caixão carcomido que se abre,
estão criaturas estranhas.
Emergem do solo silenciosamente e veem em minha direção.
O cheiro da morte está por todos os lados.
O vento gélido sopra em meu rosto. Não tenho para onde correr.
Não é um sonho, por isso não há saída.
Espíritos gemendo, ossos batendo.
A lua é cheia. O ar, parado.
De repente me vem um arrepio.
Lobos uivando, correntes arrastando.
Me vejo gritando e minha carne se decompondo.
Acorde os mortos, ache uma solução, me tire daqui.
Eu não quero ser enterrado em um cemitério de animais.
Eu não quero viver a minha vida de novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário