sexta-feira, 30 de abril de 2010

God's wearing black.

Me perco, pois a noite me chama
Ouvindo os teus passos frios na grama
Pensando que talvez eu seja piadista para te entreter
ou talvez eu apenas mereça morrer.
E assim viver
Miseravelmente viver
Como um espírito
Sem âmbito, aflito

Me pergunto aonde estão todos
Me pergunto aonde está o fogo
Fogo que queimou e apagou
Que me assolou, e me carbonizou

Numa viela qualquer
Procurando papel para escrever
Antes que esqueça o que aconteceu
Antes que notem que ele padeceu
Sumiu
Desistiu
Fugiu
Se vestiu em seu melhor traje preto
E levou na cabeça, seu elmo alvinegro
Combinando com o ar pesado e parado
de mais um mundo abandonado.

Ele não está voltando para casa
Sem ele, todos são andorinhas sem asa
Com exceção de mim
Pois jamais fui um de seus manequins.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lugar Algum (L.A) - A continuação do que não começou.

O que escrevo a seguir é um discurso para mim mesmo.

Sempre quis prever o futuro, por simples preguiça de fabricá-lo com as próprias mãos.
O meu passado e presente são repletos de sonhos perdidos. Isso aconteceu por preguiça. Física e mentalmente me sinto incapaz (pra não dizer que sinto preguiça) de mudar.

É como se uma muralha se postasse em minha frente. Uma muralha imensa, coberta de limo. Um obstáculo. Para que servem os obstáculos? Nunca conheci (ou ouvi falar) de alguém que tenha atingido seus sonhos (ambições ou metas, como preferir) sem antes enfrentar obstáculos. Com todo o meu jeito de moleque, que inexiste, tento escalá-la.

Talvez eu seja egoísta por últimamente passar tanto tempo pensando apenas em mim. Acho que o egoísmo é preciso. É uma luta num ringue frio. Uma luta que ninguém vai enfrentar por mim. NINGUÉM. Não tenho mais idade para ficar debaixo da saia da minha mãe, mas isso tudo é assustador demais para mim enfrentar sozinho.

Depender dos próprios punhos é estranho, mas é preciso. Sei que vou sangrar, descomunalmente sangrar, mas o sangue que eu deixar espirrar será a eterna lembrança de quão longe eu cheguei ao enfrentar esse obstáculo transposto.

Eu não sei qual é o meu futuro. E por conta disso, acabo machucando todos ao meu redor pelo simples medo de tomar atitudes. A falta de atitude, de certa forma molda meu futuro, mas só faz estar em uma queda livre. Livre e sem fim. A queda por enquanto não dói, não machuca, não fere, não incomoda. Então, espero o choque. Espero o chão.

terça-feira, 27 de abril de 2010

L.A (E não falo de Los Angeles)

As estrelas estão sempre no céu
Diferente das minhas palavras,
que nunca estão no papel.

Volto a ouvir um som
Procuro, e me perco no caminho
Quando volto, descubro
Apenas meu coração, batendo sozinho.

Por doses e tragos, surtado,
confuso, inquieto e discreto.
Quando encontro você é que me perco
O vento veio e me levou com ele
O que ontem não tinha preço,
hoje é motivo de piadas
vazias e paradas
Como estátuas, que vivem para contar
o que não se pode olhar, sentir, ou amar.

Do seu conto precisa acabar
Desse conto-de-fadas, você precisa se libertar
Seu conto é apenas prisão
Amor que sente em vão.

A vida é curta
A espera é sem fim
Por favor, não espere por mim.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

E.M.A

Eu sou um aeroporto.
Sem explicação.
Eu poderia muito bem dizer: "Que outro lugar, senão um aeroporto, condensa sob o mesmo teto a alegria do encontro e a tristeza da despedida?", mas eu nunca me sentiria bem roubando palavras alheias.
Todos somos aeroportos.
As pessoas, vêm e vão.
As coisas são assim, para quê mudar o ciclo das coisas?
Pra quê mudar se chegadas e partidas são as únicas coisas certas na nossa vida. Se você acha que existe outra certeza, então espere sentado pela morte.
Não quero voltar no tempo.
Não quero viver tudo de novo.
As coisas estão boas assim.
As coisas estão certas assim.
Se as coisas estão assim, foi porque nossas atitudes as tornaram assim.
É duro, eu sei que é.
É duro deixar o calor de um abraço para se encontrar com o beijo frio da solidão, mas nós temos que aceitar.
Por mais que não queiramos, as pessoas têm de partir.

domingo, 25 de abril de 2010

Diga.

Alegro-me, mas nem tanto
Entre tanto amor
vejo tanta dor.
Entre tanta dor
vejo promessas sem valor,
jogadas ao vento, ao relento
pra gente que acha que amar é um talento.

Não posso fazer nada
Só quero páginas viradas
e ouvir você dizer...
Diga que não passa de mentiras.

Sorrio agora.
Sorrio, pois chegou a hora.
A hora de sentir, a hora de amar
A hora de lutar, a hora de ser
A hora de encontrar você.

Um sorriso por ingresso
Faço isso por acesso
Pra acessar teu coração
Pra viver mais uma paixão.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O passado, a perfeição e o quintal de casa.

Eu já tive minha infância.
Lembro que minha mãe sempre enrolava meus cachinhos até eu pegar no sono, lembro-me de sempre afagar-me em seus braços. Toda noite era a mesma coisa.
O tempo passou, eu cresci.
Pouco mudou além de uns pelos aqui e ali, uma barba que tenta denotar uma maturidade que talvez possa não existir.
Eu continuo sonhando como sempre. Às vezes é impossível medir a queda dos meus passos sem antes testar nada. Eu poderia tentar muito bem ficar - estático, inerte - por medo de cair num mar escuro, mas eu não tenho medo de molhar a barra da calça.
Já caí de tanto olhar pra cima, de tanto idealizar o paraíso. O fez com que eu não espalhasse minha cabeça pela calçada, foi o fato de o choro ser como um curativo para mim.
Eu sofri, mas hoje encontrei o que me faz bem.
Dizem pra mim que estou perdendo tempo da minha vida escrevendo tanto. É verdade, acho que estou. Acho que eu devia estar estudando, mas a única coisa que me agrada é isso.
Nunca fui bom em nada, e isso continua igual. Não sou bom nem no que eu mais amo. Já me acostumei, sempre foi assim.
Eu sempre fui sinuoso, nunca consegui me manter na linha por muito tempo. E por conta disso, acabei encontrando rápido demais tudo o que sempre precisei. Quem anda sempre na linha, deixa de viver. Quem anda sempre na linha perde o melhor.
Eu tracei linhas imaginárias que dividem a minha realidade da realidade dos outros. Eu gosto de viver no meu mundo. Gosto de ser lúdico, gosto de ser louco, gosto de ser insólito.
Eu prossigo, mas às vezes me acho muito novo para seguir. Da mesma forma, me acho crescido demais para andar olhando para trás.
Não preciso do passado, não preciso de saudosismo.
Porém, às vezes me dá medo.
Eu tenho tudo que sempre quis:
Uma casa, paz, uma família maravilhosa e amigos para todas as horas. Além disso, ainda tenho a menina mais perfeita do mundo ao meu lado. Mas eu sinto medo. Por mais que eu ame tudo isso, às vezes eu gostaria poder voltar a ser criança, queria voltar pros braços da minha mãe e ter certeza que um dia serei maior que o quintal de casa.

domingo, 18 de abril de 2010

Loucura é opcional.

A preguiça física me impede de mudar.
A preguiça mental me impede de continuar.
Eu fui expulso.
Chutaram-me para longe.
Na mochila amassada, meu coração fraco.
No bolso, a coragem de quem tem vergonha.
Num diário vazio, tento recolher as palavras certas para tocarem o coração das pessoas.
Não dá certo, minhas palavras são fracas, elas não comovem ninguém.
Começo anotações.

Lista de coisas que eu gostaria de ganhar:
- Um novo coração;
- Coragem;
- Criatividade;

- Uma vez me falaram sobre um tal mágico, que vive na Cidade de Esmeralda. Disseram-me que ele faz maravilhas, lhe dá tudo o que você pedir.
- Aonde fica essa tal cidade?
- Você não sabe, Arthur? Fica em Oz.

Busquei Oz.
Por anos, busquei.
Hoje, estou perdido.
Estou perdido na minha mente, os anos de busca não passaram de minutos perdidos na minha mente.
Oz não existe.
Nada disso jamais existiu.

Não sou de lata, tenho meu coração.
Não sou covarde, estou vivo. O mundo é de quem tem coragem.
Não preciso de criatividade, me afago em palavras xulas.

Apesar disso tudo, me sinto feliz.
Estou feliz por ter te encontrado.
Por dentro, estou alegremente bem.
Por fora, ainda quero morrer.
Eu estou envelhecendo.
Quer dizer, não estou literalmente envelhecendo.
Meu corpo se encontra intacto.
O que envelheceu foi minha alma.
O que perdi foi o curso.
O curso da minha alma.
Ela já não aponta mais para lugar nenhum, a não ser o abismo.
Sempre o abismo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Prisão perpétua.

Por lugares sórdidos já passei
por cantos frios chorei.
Cansei de esperar por alguém que não vai aparecer
é proibido sofrer,
por isso sigo sem saber
O peito é pesado,
resultado de um coração quebrado.
Tudo parou agora
Amanhã pode ser que eu vá embora,
pode ser que eu não tenha hora,
não tenha hora marcada para amar.
Digo, falo tudo que puder
Corro, vou "pra onde Deus quiser"
O nada existe não existe por acaso
ele é esse ar pesado
Ar pesado de ilusão
que existe nesse meu abestalhado coração.
Agora, quero esquecer
procuro um meio de dizer
que a vida tá cansada
a vida tá cansada de perder.
Sou um disco arranhado;
sou um menino mimado;
sou um argumento improvisado;
sou amador;
sou o que restou de um momento de dor.
Sou errado
mas não tem jeito
eu insisto em sentir falta do que nem sei direito.
Não há aonde ir
nenhum roteiro a seguir.
Então, acendo um cigarro,
continuo a andar,
por enquanto só preciso lembrar disto:
Eu sou feito de sonhos perdidos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amor Verdadeiro.

Amor verdadeiro existe?
Existe, claro.
Um detalhe que eu esqueci: existe apenas na ficção.
O mundo inteiro não pensa da mesma forma que a gente, então não adianta forçar. O mundo não vai se ajustar aos nosso padrões, por mais que queiramos. Inconscientemente, tentamos fazer com que nossas ações desencadeiem acontecimentos irreais, cujo resultado já foi fixado na nossa mente. Porém, nossas atitudes não passam de meras palavras que escrevemos nesse grande (ou não, tire suas conclusões você mesmo) livro que é a vida.
Uma vez, citei em algum lugar que o ódio podia durar mais que o amor. Logo vieram brigar comigo. Disseram pra eu 'experimentar' o amor verdadeiro, e eu saberia, assim, a merda que estava saindo da minha boca. Eu tive de me revoltar. Querem falar de amor comigo? Amor terão. Ainda mais esse amor verdadeiro que insistem em tanto falar. Se você acredita tanto nele, por que procura? Se ele realmente existe, ele aparecerá.
"Para que você quer ter um amor perfeito?", perguntei.
"Para envelhecer com quem eu amo ao meu lado, ficar com a pessoa pra sempre", responderam-me.
"Sem nenhuma briga?"
"Sem brigas"

Ah, isso é tudo muito lindo.
Eu realmente admiro o otimismo de pessoas assim, mas eu não quero viver assim. Quero envelhecer, mas quando for velho, ainda quero ter um amor pra sofrer. Sofrer por amor é necessário. Dói, mas é necessário.
Eu não sei, não acho graça em estar sempre 100% feliz, irradiando 100% de satisfação por amar. Claro, acredito no amor. Mas não acredito nesse amor em que as pessoas procuram uma verdade inexistente.
Eu quero um amor simples e puro.
Pode parecer simples, mas esse amor - simples, sem adereços - é tão complexo que eu nem sei direito o que é. Minha busca é por ele. Apenas por ele. Mas eu não estou desesperado.
Não tenho pressa para amar, você tem?

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi." (Cazuza)

domingo, 11 de abril de 2010

M.

Você passava o tempo tocando piano.
E eu gritava.
Inutilmente gritava.
De que adianta minha voz ficar em primeiro plano se a melodia do piano é mais interessante?
Perdi a direção.
Tive que gritar, chorar, me drogar,
fui pra rua, enfrentei a minha própria fraqueza.
Você nunca se importou e agora faz música.
Quando a tua música tocar no rádio, eu estarei aqui, brindando. Brindando a tua solidão.
Brindando também a tua fama.
Fama que tu ganhaste a meu custo.
A custo de pesadelos que eu vivo.
As notas continuam ecoando, mas agora é diferente.
O piano agora está desafinado,
E o meu único grito é apenas um sussuro.

Fatos.

Hoje acordei com um sentimento de culpa.
Verdade, acho que muitas pessoas acordam assim, mesmo sabendo que pode ser apenas um sentimento bobo.
Nossa, como eu queria poder ver tudo de outro modo, me falaram que é para você esquecer, que não vale a pena tentar entender o mundo, mais não sei o motivo para não conseguir ver dessa maneira.
Eu quero entender, sim eu quero !
O fato de uma pessoa matar outra, ou o desprezo de pessoas que tem o poder para mudar, mas simplesmente não ligam.
Será que é só isso mesmo ? Apenas esquecer o mundo, deixar que tudo se vire, e torce para que seja melhor o amanhã ?
Ainda sinto o mesmo sentimento de culpa, acho que sou tão pouco perto de tudo que eu vejo nas ruas, na televisão até mesmo em casa. Cada vez mais eu vejo como o ser "humano" é cruel, talvez pior que o próprio mal em "si", se o demónio for culpado por odiar Deus, nós somos a culpa por odiarmos nós mesmo !
Eu tenho medo de como acaba essa história, um medo de achar que o pior está por perto e nem sempre temos uma luz no final do túnel...
Temo por todos, sim, por todos ! Desculpe minhas palavras, mais são apenas fatos, isso nunca vai sair daqui, a pergunta é : "Você está pronto para isso?"

sábado, 10 de abril de 2010

Desistência.

Qual é o preço da vida?
Pra mim, é a morte.
Mas é um preço difícil de se pagar.
É difícil de se encontrar.
Hoje, saí errante pela rua. Deixei a chuva beijar minha pele e levar resquícios da minha alma machucada para longe de mim. Sem motivos, comecei a correr. Comecei a correr em meios aos carros. E de alguma forma, tinha uma visão panorâmica daquilo. Podia enxergar de longe, a minha silhueta rumando em direção aos carros, desejando ser atingido.
Me arrependi a partir do momento em que comecei a fazer tal besteira.
Percebi que não há preço. Viver é maravilhoso.
Mas, por enquanto, eu quero morrer.
E eu tenho motivos.
Tenho motivos para morrer.
Afinal, quem não tem?
Eu cansei.
É clichê dizer isso. Todo mundo sempre diz que está cansado.
Mas eu estou REALMENTE cansado.
Sempre que acho que estou fazendo a coisa certa, descubro que estou machucando alguém.
E eu não tenho condições de machucar tanto os outros.
A minha solução foi: Me retirar do mundo.
Então, cadê a coragem?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A.

É num momento como esse que paro para pensar no que eu sou.
Na verdade, eu estou sempre me perguntando: O que diabos eu sou?
O que ser?
O que querer?
É impossível responder.
Sou adolescente, sou normal, sou comum.
Todo adolescente é assim, uma metamorfose ambulante.
Hoje te amo, amanhã te odiarei.
Mas de duas coisas estou certo:
Um, seu lugar é comigo.
Dois, não há dimensão que possa medir o tamanho da dor que sinto no peito por jamais ter te contado tudo.
Todos os dias; meço palavras, meço sentimentos.
Mas palavras não são sempre o que o dicionário diz.
Sentimentos nem sempre são realmente aquilo que o coração nos diz.
Não adianta medir as coisas quando o assunto é você.
Você já não está mais aqui. Você é apenas um sonho.
Sonhos podem parecer verdade, mas tenho que acordar.
Tenho que voltar a viver.
Você não está aqui, eu não estou aí.
Eu te quero aqui, você não me quer aí.


"E o que fazer quando mãos amigas se transformam em punhais?" (Lucas Silveira)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O preço

Tranquei no armário as minhas mágoas
Afoguei-as em água
No armário, tranquei minhas lembranças
tranquei você, tranquei a esperança.
Tranquei meu rumo
e agora, dou cabeçadas no muro
por não saber, por não querer
por merecer.
Eu escrevo o que não quero ser
mas ainda sim, o que sou.
É esse o preço
que pago pelo que mereço.
Viver.
Viver doi e destroi
mas é minha sentença a cumprir
não posso fugir.
Eternamente amaldiçoado
por uma coisa divina,
uma coisa chamada vida.

domingo, 4 de abril de 2010

Crise existencial.

Sou fraco, sou um pé no saco.
Sou inútil, sou fútil.
Sou isso, sou aquilo.
Não estou aqui, estou perdido.
Nunca fui amado, nunca fui notado.
Eu apenas fui abandonado.
Apenas fui deixado de lado.
Sempre fui assim:
Rebelde sem rebeldia
O que eu quero?
Uma anestesia.
Eu não queria dizer,
mas a verdade é:
Eu não gosto de viver.

Às vezes me sinto como se fosse acordar, como se isso fosse apenas um pesadelo. Mas eu estou preso no pior de tipo de pesadelos. Estou preso em um pesadelo real.

G.

"Oi, você tem fogo?"
Eu não acredito em destino,
mas isso pareceu destinado.
Teu olhar e como os cigarros acabaram.
Todos me olharam, não acreditaram
mas eu tinha gritado.
Você riu da minha desgraça,
mas no fundo, eu também achei graça.
Perguntei o teu nome
e você foi uma completa palhaça
- Seu pior pesadelo.
- Como faço para tê-lo?
- Que tal vivê-lo?
O tempo passou,
a gente não notou.
- Todo mundo foi embora - Você falou.
- É, o que a gente faz agora?
Você sabe muito bem o que aconteceu.
O espaço desapareceu.
O chão se perdeu para nós.
E no final, a tua voz,
foi o que nos fez melhor.
- Vou esperar por você em todo lugar.
- Francamente, Arthur, Eu sei que você não vai voltar.
- Que te garante?
- Pára pra pensar por um instante.
- Que foi?
- Pensou?
- Sim.
- Você alguma vez voltou?
- Como assim?
- Eu não sei. Você tem cara de quem engana garota, não é?
- Você não é uma garota qualquer.
- Eu sei que não sou eu quem você quer?
- Por que acha isso?
- Você mal me conhece.

É verdade, eu mal a conhecia.
Mas você continua aqui, viva.
E a agora, o que a gente faz?
O sentimento não pode ficar pra trás.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ontem, hoje e depois.

Parece que os dias passaram...

Hoje acordei um pouco mais feliz.
Teoricamente, eu sei que estou aqui.
Olhar para trás não vai me fazer sorrir.
E dizer frase feitas para quem não vai me ouvir.

Hoje eu acordei um pouco mais feliz ( Era o que eu sempre quis.)
Hoje eu sei ! Que estou um pouco distante daqui.

Sei que não vou parar.
Quero um dia para pensar... (8'