domingo, 20 de fevereiro de 2011
Desalento.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Lamento por isso.
É que quando você chega ao seu limite, simplesmente as coisas não fazem mais sentindo algum, o mundo já não te agrada mais e até mesmo aquilo que te fazia tão bem começa a se distanciar, então você apenas segue seu rumo.
Ali, parado aqui ou lá, vendo todas as situação passarem em milhões de anos luz, em apenas um pensamento constante, depois de horas você muda e acredita no seu mundo paralelo, mas o que levar de lá?
Todos os sentidos em combustão e sem paradas meramente calculadas para pensamentos, o que fazer e dizer ao seu coração quando sua mente não está mais em sintonia com ele?
E assim prossegue todas aquelas centenas de começos e fins, repentinos, que levam segundos em seus olhos e horas para seu coração, o que dizer, o que fazer? Por um motivo fútil e simples, você retorna a uma consciência que não lhe convém, mas agrada ao próximo..
No fim, você apenas mostra um breve lamento nos olhos, um breve e tímido sorriso e diz: “Sim, eu estou bem…”
sábado, 5 de fevereiro de 2011
what the fuck is going on?
Fecho meus olhos por um momento e assim eu posso imaginar quem eu quero. Com os olhos fechados eu posso viver uma dimensão só minha, posso sonhar sem ser julgado e, além de tudo, fico parado. A estabilidade por vezes se torna a única saída para mim. Não mudar, não escolher. Sem escolhas nós não erramos. Eu tenho essa mania de fugir das coisas da pior maneira possível. Tenho mais vícios que virtudes e isso não é legal aos olhos de quem me observa.
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Conheci uma garota
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Um beijo e ela foi embora. Um beijo de despedida é mais que um abraço. É o nosso desespero elevado ao extremo, é a melhor forma que encontramos de dizer: 'Não vai'.
Ela era como a bula de um remédio que tomo pra ficar doidão: descrição longa em letras pequenas, muito chato. Pulei a leitura, parti pr'o que interessava, nunca soube os efeitos colaterais e espero não descobri-los. Basta me deixar bem. Agora vou continuar bem enquanto ela estiver comigo. Ou pelo menos enquanto restarem cigarros.
O mundo está me ajudando. Ele passou a andar na ponta dos pés, virou um breve murmúrio, mas, vez ou outra, ele perde o compasso e consegue acordar o fio condutor que parece delinear e carregar pra dentro de mim toda a caconarrativa de lembranças que não deviam ser revividas.