quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E eu cheguei a pensar em coisas tão estúpidas.
Como eu pude? Como?
Cheguei a pensar em nós casando, nos mudando. Pensei que poderíamos ter um cachorro, morar numa casinha próxima à praia.
Eu tocaria violão para você sempre que você quisesse. Nós passaríamos todas as noites abraçados.
Não durmiríamos para poder ver os vagalumes que invadiriam a nossa casa. Eu poderia te dar bom dia, sem nem mesmo dormir.
Poderíamos compartilhar segredos, e eu poderia dizer o quanto eu te amo sempre que quisesse, sem problema algum.
Mas parece que eu sonhei. Sonhei como sempre.
Você não quer viver junto de mim mesmo.
Agora eu vivo um pesadelo, um pesadelo que não posso acordar. Um pesadelo cujo qual não posso fugir. Eu tenho que enfrentá-lo, tenho que derrotá-lo.
E se não conseguir, devo continuar com a cabeça erguida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário