quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O imperador sagrado voltou. Voltou para matar.

Diziam os antigos que o nascimento do anticristo traria de volta a arquitetura e filosofia dos gregos. Do incesto e do crime, nasce a estrela, Mãe de todos os perversos e prostitutas desse mundo. Seu filho, Nero, vem como a personificação de todo o mal e de toda e qualquer forma de vício e excesso.
Arthur e o Marquês de Sade, bem acompanhados pelo Deus do vinho, se encontraram para discutir, assassinatos, parricídios, filosofia, proxenetismo, compulsão, desvios sexuais, bestialidade, blasfemia, dor, vivissecção e masoquismo.
Sentados à mesa, garotos de um lado e garotas do outro, eles celebram, com a marca da besta em suas testas, a música tocada pela banda perversa antecipa as indizíveis formas de se atingir o prazer, custe o que custar.
Os tambores do inferno ecoam - Nero vive!
O imperador mais sagrado e odiado disperta de seu sono milenar.

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