terça-feira, 27 de abril de 2010

L.A (E não falo de Los Angeles)

As estrelas estão sempre no céu
Diferente das minhas palavras,
que nunca estão no papel.

Volto a ouvir um som
Procuro, e me perco no caminho
Quando volto, descubro
Apenas meu coração, batendo sozinho.

Por doses e tragos, surtado,
confuso, inquieto e discreto.
Quando encontro você é que me perco
O vento veio e me levou com ele
O que ontem não tinha preço,
hoje é motivo de piadas
vazias e paradas
Como estátuas, que vivem para contar
o que não se pode olhar, sentir, ou amar.

Do seu conto precisa acabar
Desse conto-de-fadas, você precisa se libertar
Seu conto é apenas prisão
Amor que sente em vão.

A vida é curta
A espera é sem fim
Por favor, não espere por mim.

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