quarta-feira, 7 de abril de 2010

O preço

Tranquei no armário as minhas mágoas
Afoguei-as em água
No armário, tranquei minhas lembranças
tranquei você, tranquei a esperança.
Tranquei meu rumo
e agora, dou cabeçadas no muro
por não saber, por não querer
por merecer.
Eu escrevo o que não quero ser
mas ainda sim, o que sou.
É esse o preço
que pago pelo que mereço.
Viver.
Viver doi e destroi
mas é minha sentença a cumprir
não posso fugir.
Eternamente amaldiçoado
por uma coisa divina,
uma coisa chamada vida.

Um comentário:

  1. Caaaaara, eu escrevi um texto parecido com o começo do teu :O:O
    Precisa nem dizer que tá lindo demais, né?

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