terça-feira, 6 de julho de 2010

Love kills slowly.

Ando vivendo de comparações. Acostumei-me a comparar a minha vida as mais inusitadas situações, embora eu já tenha presenciado eventos maiores e piores que a minha própria vida. Um dia, há muito tempo atrás, ouvi dizerem que o amor estava morto. Na hora fiquei em dúvida, mas hoje tenho a resposta certa para a questão: O amor não está morto, ele apenas foi artificialmente inflado para nos matar. E essa morte é tão lenta que às vezes nem percebemos.

Ontem me olhei no espelho sujo do subconsciente. Eu pareço um pouco mais velho desde quando tudo começou. Por razões desconhecidas, nos vi, atrás de mim mesmo, lutando agressivamente para manter os papeis que nos foram estabelecidos. Não devíamos ter seguido papeis, sabe? Uma hora nós enjoamos deles. Sem eles, vamos um contra o outro, nos atacamos só para nos sentir melhor. Nos atacamos só para dizer que não estamos enjoados.
A luta é em vão.

Bombardeia-me.
Mas bombardeia-me com perguntas. Algumas palavras ou perguntas quaisquer, que talvez possam resolver os meus, os seus, os nossos problemas.
Você diz que não adianta. Concordo, pois sei que há muito deixamos de ser os mesmos, mas o que seria de nós se não tentássemos?
Desistir? Não dá. Reviver? Não aguento. Pensar? Não quero. Chorar? Já cansei. Deixar o tempo? Já passou. Esperar a morte? Imortalizei-me
Você me pede para, então, ir embora...

"Vou, mas não me peça para amar outra mulher que não você" (Los Hermanos)

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