terça-feira, 5 de abril de 2011

crippled inside.

O que é o amor se não a vontade pulsante que um corpo sente de ir ao encontro de outro, sem qualquer tipo de maldade ou coisa do tipo. O amor é, a grosso modo, a coisa mais pura que podemos sentir. E o que me deixa triste é que ninguém nunca o entende.

Folheio o dicionário atrás da palavra amor, mas antes eu encontro 'abandonar'. Tenho pra mim: 'abandonou o lar para ganhar o mundo'. No meu caso, não sei o que eu ganharia ao abandoná-lo, talvez apenas tristeza, longe do meu amor. Falo amor numa forma geral porque não dá pra viver mais de um. Todo o amor que eu tenho, pego, divido e dou pra qualquer um que consiga me olhar nos olhos. Muita gente por aí tem o meu amor.
Abandonar pode ser sucumbir. E talvez eu tenha sucumbido, enjeitado o que há de bom pra mim.

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Na vida, nada se reserva, nada se guarda
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Fodeu pra mim porque, mesmo procurando não lamentar, a vontade vai além disso, me deixando assim, meio sem rumo, querendo gritar pra ver se deus me ouve, pra ver se alguém sente pena de mim. Ou se pelo menos alguém quer se sentar comigo e chorar até um novo rio aparecer.

2 comentários:

  1. Foi a coisa mais linda que já li. Simples e sincero.

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  2. Quando perdemos algo que para nós era simples, ficamos perdidos. Perdi um amor, perdi a confiança, só queria sentar e viver aquela dor. Não é fácil ir em busca dele novamente. Mas as pessoas mudam, sentimentos também, ocorrem decepções, e tudo o que você pode fazer é se levantar e trilhar um novo caminho. Vale a pena, Senhor Leão. Faça valer a pena.

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