terça-feira, 30 de agosto de 2011

às vezes no silêncio da noite

De repente me senti sozinho no mundo, como se não fosse daqui e, aos olhares estranhos, respondia: não sou tão bom assim, sei que realmente não pertenço aqui. O vento cortante havia parado, dado uma brecha pro clima seco desidratar qualquer esperança que houvesse. Foi ontem à noite.

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Estar sozinho é contar com os reflexos pra se proteger de um projétil, podendo simplesmente desviar. Por mais que tenhamos certeza de que podemos nos defender, a gente sempre vai levar a porrada.
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Ontem à noite desci as ruas desconhecidas do meu bairro, olhando para os lados, procurando por alguém que ainda tivesse vontade me acompanhar. No horizonte, o preto da noite se fundia a uma última faixa laranja que restava do que alguns minutos antes era o sol. Tudo estranho, muito mais escuro que o real, ainda eram seis da noite. E eu caminhava, adentrando a escuridão na rua sem postes, de forma que minha roupa negra me confundia com as sombras. Ninguém me via. Eu continuei a andar como que pra me perder. Espero que ninguém me encontre.

"Por que meu coração foge das regras que ele mesmo impõe? Acho que ele não tem cérebro." (Eu, um ano atrás)

2 comentários:

  1. Cara, tu é muito bobo ¬¬ o qe tu ta esperando? volta pra ela OPSKDPOASKDPOKASPODKAS. ta na cara qe isso é coisa relacionado com mulher.

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