terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Relativismo

À minha mente tem se confirmado cada vez mais que o homem é realmente a medida de todas as coisas. Contudo, meu relativismo foca nas pessoas, ou seja, pra mim o mundo é único, singular e (im)perfeito para cada pessoa. Ele é mutável e não possui verdades absolutas. Os padrões foram estabelecidos apenas para podermos notar quão errados eles são, mas pouca gente realmente percebe. A única coisa que já foi efetivamente padronizada na história, foram os pensamentos. Poucos fogem dessa alienação mental e alguns, por serem lúcidos demais, enlouquecem: Pobre Nietzsche.

A gente sai por aí só com a roupa do corpo, nos entendendo como sendo a própria imortalidade encarnada, mas tamanha paz de espírito para tanta loucura provém do conforto de, após tudo passar, chegar em casa, protegidos pelas grades e o circuito fechado de TV dos condomínios. Dizemos então que o amor é tudo que importa, já que é confortável ter o dinheiro do pai entrando no bolso, na conta bancária, na carteira. Para quem passa fome, o dinheiro é tudo que importa. Só importa comprar comida, sobreviver, ter os direitos básicos que não lhe são concedidos. Aliás, as pessoas estão morando na rua porque são vagabundos e não quiseram arranjar um emprego digno. Bom, é o que sempre me dizem. Eu nunca abro minha boca, pois pra contar histórias basta ouvir.

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Então, é tudo relativo mesmo ou o quê?

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A relatividade me ensinou que preciso levar a vida no meu ritmo, como bem entender, já que o convencional não tem por quê. Não posso exigir de mim a felicidade. Então de mim só exijo humildade e empatia. Um dia eu chego lá.

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