domingo, 24 de janeiro de 2010

Sonhos II .

O que posso dizer é que sempre o que procurei era isso, sempre esperei por isso, sempre escrevi sobre isso, mesmo sem saber aonde estava, sem saber se poderia encontrar.
Durante todo esse tempo sem respostas, eu não sinto nada além de frio, angústia e tristeza. Eu grito. Grito para espantar o que me incomoda. Grito para rasgar o silêncio. O silêncio que jamais se abateu com meus sussurros.
Sonhei com você essa noite, meu amor. Só lá eu posso te ter. Só nos meus sonhos.
O telefone tocou, me acordando e pondo fim no meu sonho. Fico feliz em acordar, pois agora estou mais perto de ti. Fico triste em acordar, por não ter o teu olhar aqui.
Entre nós, existe uma centena de paredes. Mas você não sabe disso.
Sempre que eu acordar e a música acabar, pensarei em você. E assim, recupero forças para tentar quebrar esse gelo, esse silêncio, essa angústia. Mas enquanto eu não tiver coragem para te dizer tudo o que escrevo, nada mudará.
Nos meus sonhos, nós caminhamos sobre nuvens. Nos meus sonhos, vivemos uma vida de amor e morremos juntos. Nos meus sonhos, eu sei como é a sensação de acordar e ver que esse sonho é antigo e nada mais é do que a atual realidade. Somente nos meus sonhos. Mas queria que soubesse que quando meus sonhos chegam ao fim, as paredes do meu quarto são testemunhas dos meus sorrisos.

Um comentário:

  1. neeniiiiiis, tá lindo, lindo de verdade! Eu amei, juro *-*

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