segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Still geting anything...

Cortes no meu pulso doem
Eles são fragmentos do sofrimento, do esquecimento.
De tudo que senti e ouvi de ti.
Hoje, sinto-me acorrentado, aprisionado
No mínimo, obliviado
Sou refém de meus medos
Tenho medo da verdade escondida.
Da verdade que contradiz a vida
Que nos tira todas as saídas.
Tenho medo também do que não está longe pra mim
Tenho medo dele. O fim.
A calma some na inquietude da tua alma
E eu vejo tudo.
Por favor, estilhace-me em pequenos pedaços
para que assim ninguém siga meus passos.
Queria deixar um recado,
para todos que se sentem aprisionados.
Enquanto alguém se importar
e as feridas puderem sarar,
sua vida não deve acabar.
Mas parece que ele chegou pra mim.
Uma palavra de impacto, não?
O FIM.
Nessa manhã cinza,
caminho sem direção
sem sentido e sem proteção
vou pra onde quiser o meu coração.
Uma última coisa, eu peço
Hoje, saia do conforto
e enterre-me
Pois já estou morto.

5 comentários:

  1. Cara, as coisas que você escreve são muito fodas! sempre leio, mas como a preguiça fala mais alto, nunca comento kk Enfim, muito foda mesmo.

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  2. Eu só não sei o que é "obliviado", mas não atrapalhou meu entendimento geral. Chorei, mentira.

    Muito foda. :D

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  3. Adoro o jeito que tu combina a intensidade com as rimas e torna o texto suave de ler (por conta da musicalidade) e ao mesmo tempo, cheio de peso (por conta de suas definidas palavras).

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