domingo, 16 de maio de 2010

Auto análise. Pt.2

Enfim!
Se não estivesse tão confuso falaria abertamente comigo mesmo.
Então direi que estou mentindo, você não faz questão de saber...
Os fatos são irrelevantes já que nem eu mesmo sei falar sobre eles, quando que eu fiquei tão frio?
As respostas rápidas, elas sim me machucam. Como meu coração está doendo esses dias...
É engraçado quando ignorar as pessoas se torna uma verdade da sua vida, isso é uma afirmação?
E se eu for sincero você me diria também a verdade?
Sempre me perco no fim, a conclusão se torna tão óbvia que eu não consigo concluir...
Eu queria poder dizer que estou bem, eu queria até poder dizer que não me sinto distante. Não vejo motivos para acreditar nisso, eu estou assim, apenas assim.
Nunca pergunte sobre uma pessoa que não lhe interessa, nunca diga que sente saudade sem sentir, sentimentos e preocupações são maiores que ignorâncias e ego.
Quando falar que ama, diga de coração não minta sobre isso, pior que a mentira é o mentor dela.
Estou tão intocável, tão distante do meu corpo e da minha mente, poderia dizer que estou vagando por um lago sublime, calmo, mais com reflexos de puras verdades. Na névoa eu sinto o mal que não quero tocar, o mal que eu não quero ver, ou até mesmo fingir que não está lá.
As canções que eu ouço, você na verdade nunca soube os motivos dos gritos, você sempre me pergunta o motivo, talvez seja o meu modo de te falar que não estou bem, que sinto falta do seu toque ou até mesmo do seu beijo. Não acredito que estejamos tão cegos, tão fartos que nem conseguimos dizer o que está por traz dos nossos olhos, será que você esqueceu que tem o meu coração?
Digo que estou em uma "auto análise" constante, mais na verdade é você o meu grande medo, talvez isso não seja importante... Mas eu te amo.

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